quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Plano de Desenvolvimento Pessoal: confira cinco dicas de especialista sobre como criar o seu




Orientadora de carreira ensina como alcançar seus objetivos de vida estabelecendo metas a curto, médio e longo prazo

Atingir objetivos profissionais exige estratégia e planejamento, tanto por parte do colaborador quanto por parte da empresa. Nessa dinâmica, o departamento de Recursos Humanos desempenha um papel crucial, tendo a capacidade de auxiliar os funcionários a identificar metas pessoais e profissionais, alinhando-os aos princípios das organizações. É aí que entra o Plano de Desenvolvimento Pessoal (PDP), uma ferramenta criada para ajudar profissionais a se desenvolverem e alcançarem suas metas a curto, médio e longo prazo.

Para a Especialista em RH da Refuturiza, Ellen Murray, a estratégia funciona e é capaz de demonstrar que não existe sonho impossível, o primeiro passo para a concretização de um desejo é saber quais são os seus objetivos. “A primeira pergunta a se fazer quando se olha para a sua vida profissional é: onde eu quero chegar? Porque ter noção dessa meta vai te ajudar a entender os obstáculos que você precisará enfrentar. Por exemplo, uma pessoa muito tímida cujo desejo é ser gestora, precisa ter uma comunicação assertiva. Para que essa pessoa vença a timidez, em uma orientação de carreira poderíamos propor que ela buscasse uma atividade como um curso de teatro, que é uma habilidade técnica, mas também comportamental”, explica a profissional.

Além de ter em mente as metas almejadas, Ellen indica outras cinco dicas para desenvolver um plano de desenvolvimento pessoal assertivo. Confira quais são elas:

1. Avaliar as competências atuais. É preciso identificar as competências já dominadas e aquelas que precisam ser desenvolvidas. Há testes disponíveis no mercado, como o DISC, que ajudam a traçar o perfil comportamental e, assim, identificar os pontos positivos e aqueles que precisam ser desenvolvidos. “Não são pontos negativos; são pontos que precisam ser desenvolvidos. O perfil não vai determinar aquilo que você vai fazer, muito pelo contrário. É a sua resiliência como pessoa e como profissional em conseguir reconhecer os pontos que você precisa desenvolver. É enxergar aquilo que você precisa melhorar e correr atrás para atingir os seus objetivos”, elucida Ellen.

2. Definir metas a curto, médio e longo prazo. É imprescindível estabelecer metas específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo definido, que reflitam tanto os objetivos profissionais quanto os pessoais. “É preciso saber o que você quer alcançar a longo prazo e, então, determinar o que é relevante e qual a estrutura necessária a curto, médio e longo prazo”, explica Ellen, que diz que cada plano é individual e não deve ser comparado com o de outra pessoa. “Para você desenhar esse plano, é preciso ser crítico consigo próprio e se confrontar. Não se apegue a padrões, como idade ou outras questões, porque cada pessoa é única”, enfatiza.

3. Identificar os recursos necessários. Para atingir as metas desenhadas, é preciso determinar os recursos necessários, como treinamentos, mentorias e cursos online, entre outros. Ou seja, é preciso analisar as oportunidades de desenvolvimento interno e externo. “O que você quer conquistar a longo prazo? Uma casa própria? Um carro? Viajar o mundo? Ok, então o que é preciso fazer antes? Trabalhar, guardar um percentual do dinheiro, estudar. É relevante ter inglês? Uma pós-graduação? Identifique quais são os recursos necessários para atingir os seus objetivos”, ensina a orientadora de carreira.

4. Elaborar um plano de ação. Identificadas as competências, metas e os recursos necessários, é hora de criar um plano detalhado com etapas específicas para atingir cada meta, estabelecendo checkpoints regulares para revisar e ajustar o plano conforme necessário. “Para chegar ao objetivo, é preciso passar pelo processo. Mas como você quer passar por esse processo? Muitas vezes, o processo é tão pesado que a pessoa nem reconhece as conquistas. Mas planejando, dá para ser leve e assertivo”, atesta a profissional.

5. Aprendizagem contínua. Aprender é importante para o desenvolvimento pessoal e a cultura organizacional deve valorizar a aprendizagem contínua, apoiando iniciativas de educação e desenvolvimento, como programas de treinamento, workshops e eventos educacionais. “Aprender como gerenciar o próprio tempo é primordial para conquistar os seus objetivos e há excelentes cursos sobre gestão de tempo. Além disso, apostar no excel intermediário é um ótimo ponto de partida, afinal o objetivo é se destacar no mercado de trabalho. Por isso, coloque em um papel as suas prioridades e direcione o restante nesse sentido”, ensina Ellen Murray.

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